O MEI, Microempreendedor Individual, é uma categoria que proporciona muitas vantagens para quem deseja formalizar seu negócio e tirar o seu primeiro CNPJ. Entretanto, é necessário que o profissional esteja atento às novas regras específicas que surgem pra evitar problemas futuros.
Há pouco tempo, foi divulgado pelo portal FDR, plataforma especializada sobre economia, que MEI poderá pagar por transferências pra conta pessoal, algo que reforça a necessidade de organizar a conta pessoal e jurídica, separando os dois tipos de conta bancária.
Confira, a seguir, como essa mudança vai impactar a vida dos microempreendedores e o que fazer para lidar com essa nova cobrança!
Mudança nas transferências do MEI
Até então, os MEIs tinham a possibilidade de realizar transferências de suas contas jurídicas, por meio do CNPJ, para suas contas bancárias pessoais sem custo adicional. Mas essa regra foi alterada e, agora, os microempreendedores poderão pagar uma taxa para realizar essa transferência.
Essa mudança foi implementada devido a uma série de fatores, como por exemplo, o grande custo operacional envolvido nas transações bancárias e, também, porque essa medida pretende punir os microempreendedores que não organizam nem separam suas contas pessoais e as da empresa, misturando os recursos.
Como lidar com essa nova cobrança?
Uma boa prática que indicamos pra essa nova situação é utilizar ferramentas de gestão financeira para organizar e acompanhar de perto as transações das contas pessoais e empresariais.Esse tipo de controle pode ser feito por meio de planilhas, aplicativos e sites especializados que possuem recursos voltados para a vida financeira.
O MEI precisa também avaliar se todas as transferências para a conta pessoal são realmente necessárias, com o intuito de evitar ao máximo essa ação e realizá-la apenas quando é indispensável!
Sugerimos que seja feita apenas uma transferência por mês pra sua conta pessoal, como se fosse o seu salário, pra evitar a taxação!
Por fim, uma outra dica relevante é: guarde documentos, como recibos de pagamentos, ao realizar uma venda. Não se esqueça de solicitar a nota fiscal, tanto ao vender quanto ao comprar.
Importância de separar as finanças pessoais e empresariais
Apesar dessa medida ter sido implementada recentemente, separar as finanças pessoais e empresariais é recomendado por especialistas há muito mais tempo, isso porque é fundamental que o microempreendedor individual se organize financeiramente e trate esses dois tipos de contas de modo individual.
Essa prática evita problemas futuros como empecilhos na contabilidade, prejuízos financeiros e até mesmo questões com a Receita Federal e, consequentemente, com a justiça.
É importante lembrar que a empresa é uma entidade separada e, por isso, deve ter a sua própria conta bancária para realizar movimentações financeiras, que geralmente é aberta por meio do CNPJ.
Sobre o MEI
O MEI é uma modalidade de empresa constituída por apenas uma pessoa – o próprio empreendedor. Além disso, possui algumas vantagens em relação aos outros tipos de empresa, como a facilidade na formalização, o baixo custo de manutenção e o fato de que não precisa de um contador.
No entanto, pra usufruir desses benefícios, é necessário que o microempreendedor se enquadre nas atividades econômicas previstas em lei. Entre essas atividades, estão:
– cabeleireiro;- cozinheiro;- eletricista;- caminhoneiro;- mecânico;- pedreiro;- comerciantes;- escritores;- entre outras.
Assim, se você quer se tornar um freelancer, começar um negócio pequeno ou até mesmo regularizar um empreendimento informal, o MEI é a sua melhor aposta!
Conclusão
Os microempreendedores passam por diversas mudanças ao longo da vida empresarial, mas é importante se adaptar a todas elas para que não haja prejuízos!Siga as nossas dicas e lide com essa nova cobrança de forma fácil e sem muitos esforços para continuar desfrutando dos inúmeros benefícios de ser um MEI!
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